Seu veneno não me mata.
Mas em seus sonhos não me movo
Seu jardim tem terras férteis
Mas minhas rosas tem espinhos
E suas garras tem veneno
Sua casa não tem muros
Mas é lá que me sinto seguro
Seu ventilador espalha medos
E seus medos são mais letais que seu veneno
Suas paredes são envenenadas
Seu corpo não tem sabores
Mas o gosto do seu veneno me agrada
Seus poros transpiram estricnina
E sua boca é doce e estou viciado em seus beijos
Sua derme causa queimaduras em mim
O problema que não posso resolver
Seu veneno não me mata
No seu corpo
Seu veneno
Seu amor
Minha inocência
Sua ignorância
Minhas flores sem vida
Você é feito de sonho
Meu coração partido em suas mãos
Mas eu amo o seu veneno
Porque seu veneno não me mata...
quarta-feira, 2 de maio de 2012
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Abaixo da Auréola

- Diolenno Rocha
- A fonte de inspiração que sobrevive aos borrões da cor, a lua que não encontra o sol e mesmo assim depende dele pra se manter clara,a alegria de um poeta ao ver a flor que molda as mais belas palavras e as sintoniza, criteriosamente, para que os admiradores sufoquem-se de beleza, inspirem-se e sonhem, cada dia, mais e mais, eu sou o portador da beleza que há nas palavras.
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