terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Uma canção no meio do nada


O vento soprou o luar
Estrelas desceram do céu
A imensidão dissolveu
As luzes do amanhecer
As cascatas viraram gelo
Os amores passaram mudos
De anjos as pedras foram feitas
E depois começou a canção...

O tempo passou e nem vi
Contei os pedaços de chão
Cai entre as flores de azul
Nem lembro se ao certo sorri
Depois que caiu vendaval
Antes de chorar sem querer
Nada do tudo sobrou
E depois começou a canção

Só tenho dias iguais
Não tenho sonhos a mais
Venho de lugar algum
Felicidade pra um
Lua que quero apagar
Flores do lado de lá

Depois da imensidão
Só sobrou essa canção... 
no meio do meu nada

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Abaixo da Auréola

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A fonte de inspiração que sobrevive aos borrões da cor, a lua que não encontra o sol e mesmo assim depende dele pra se manter clara,a alegria de um poeta ao ver a flor que molda as mais belas palavras e as sintoniza, criteriosamente, para que os admiradores sufoquem-se de beleza, inspirem-se e sonhem, cada dia, mais e mais, eu sou o portador da beleza que há nas palavras.